quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
FORÇA DO SONHO
Tão forte que parece explodir
Viver o sonho
Tão forte que parece real
Tão real que parece sonho
E fechar os olhos
E sonhar com força
Com a força de todo o mundo.
E acreditar no sonho que pode ser graça.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
VIOLÊNCIA FAMILIAR NA INFÂNCIA
Violência familiar desde a infância até a fase adulta.
É de conhecimento de todos que é necessário conhecer o mundo infantil, ou poderá perdê-lo, sendo que os pais poderão seus filhos pela falta de paciência, se não ama-los com amor incondicional, pelo toque, pelo contato visual, pelo diálogo, pela disciplina coerente e firme, pelo tempo e atenção dispensados aos filhos.
Mas sabemos que, pelo menos os pais/mães, deveriam saber que a crise da violência na família afeta fisicamente, psicologicamente, espiritualmente, dentre outros âmbitos.
E cada uma dessas dimensões deve ser tratada, tanto das vítimas como do agressor.
De maneira especial as vítimas, que não tem culpa por sofrerem agressões tenebrosas sem razão. Sim, creio que as crianças mais peraltas, sapecas e levadas devem ser tratadas de forma diferente, mas não só elas, cada filho possui um personalidade peculiar, portanto, a educação deve ser singular.
A infância é uma fase de extrema importância para a vida de todo o ser humano. E o que podemos dizer de uma criança que foi criada em meios a xingamentos, agressões verbais e físicas (não com gravetos e varas mas com paus de tamanho considerável tendo que o pai apartar tais brigas?)
NÃO, não sou a favor da Psicologia moderna que acredita que tudo deve ser resolvido com o diálogo, creio que a maior parte sim, mas a Psicologia do "Chinelo" (Esse é da minha época) e de umas pequenos tapinhas também são necessárias para a educação infantil quando são de caso extremo.
Tenho inúmeras críticas com relação ao estatuto da criança, mas que não mencionarei no momento, pois não é o foco em questão.
Sempre digo, fazer filhos, qualquer casal poderá ter, mas estar preparado para criar, educar, amar incondicionalmente.... Então venha cá e vamos conversar meu caro casal, porque a maioria não pensa no trabalho da educação e na mudança que os filhos trazem para o casamento.
Por isso é importante desenvolver uma compreensão compartilhada e cooperação não só com o casal mais com todos os envolvidos naqueles que prestam ajuda e/ou participam na vida das crianças.
Infelizmente, quando uma mãe manifesta comportamentos agressores desde a tenra idade do seu filho, ele será vítima desse ataque a sofrerá danos. Podendo ter sequelas pelo resto da vida.
Se o filho apanha da mãe de machada, o que se esperar quando adulto? Lembrando que nesse caso o sofrimento é involuntário. (não pode ser justificado e nunca o é por opção).
Existe uma graaaande diferença imensa entre bater e espancar.
Vamos lembrar da Teoria de Maslow, se nem as necessidades básicas são atendidas pelos pais, o que se esperar?
Penso que os direitos, responsabilidades e expectativas entre marido e mulher com relação a educação dos filhos são explicitamente iguais e paralelos (É o que se vê, a não ser que o casal tenha dialogado e convencionado novas regras e normas na educação).
Mas ressaltando quando as agressões ocorrem também entre os cônjuges, então, onde fica a educação e poder de questionamento referente a educação do filho? Somente o de apartar as brigas, minimizar os conflitos? E onde fica o amor, carinho e todos os sentimentos ao se planejar um filho? Vão sendo esquecidos a partir do momento que eles não são como desejados, não atingem as expectativas.
Realmente tem gente que não nasceu para ser família, muito menos ter filhos.
Sim, sou mente pensante e nessa data que considero uma das mais marcantes do ano (Natal e Dia das Mães) e uma situação me levou a pensar o porquê um adulto não deseja festejar o natal com sua família, nem digo familiares. Quais serão seus motivadores para não ir? E algumas respostas essas pessoas procurarão a vida inteira porque sofreram tais agressões, poderão ir em Psicanalistas, Assistentes Sociais, Psiquiatras, Psicoterapeutas e muitos essas Gestalts nunca serão fechadas.
E em algum momento, inevitavelmente irão se tornar empecilhos aos esforços da vítima das agressões para resolver as dúvidas e crises e seguir com sua vida e terão dificuldade em ter um convívio satisfatório com seus genitores.
By: Keler Rosa.
O verdadeiro amor não se conhece por aquilo que exige, mas por aquilo que oferece.
(Jacinto Benavente) —
domingo, 22 de dezembro de 2013
REFLEXÕES DE FINAL DE ANO I
Sobretudo no natal ficamos mesmo cheios de quereres. Acho que nesta época nos comportamos, com o Pai Maior, feito criança no supermercado.
Mas a despeito de tanto comércio, bom mesmo e sonhar!
Neste Natal levarei dois sonhos e um bocado bom de esperança. O resto fica no passado. Reconhecemos a luta.
Minha Batalha Interior não tem fim. Ela, por muito, residiu nas tardes de domingo, em madrugadas insones e vagueou feito assombração na ânsia de me fazer sombra ao sol.
Depois, ah depois. Ela deu - me experiência.
E os anjos, guarita. Nos tranformamos equipe.
Eu e minha Batalha vamos de mãos dadas para 2014, sermos felizes.
(Alusão ao livro de Fabricio:Batalha Intrior-Escolhas da Vida.)
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
A GENTE SE CALA
se cala,
se exala e se embala.
Cada vez menos
Cada vez mais
A gente se afasta,
se rompe,
Se consome em saudades!
Todo dia mais o tempo se esvai.
Amor de nuvens,
algodão,
de doce.
Todo dia mais vidro,
menos cristal
Mais barro!
Cada dia mais só,
mais pó,
menos nós.
Dia longo de travessia .
Dia curto de alegrias.
Cada dia menos cor,
Menos dor,
menos amor
Cada dia menos cheiro,
menos feição,
menos perdão.
Cada dia menos tesão,
mais esquecimento.
Sobra o sonho do resto de você que sobrara
Ser de luz que virara pássaro e voou.
domingo, 8 de dezembro de 2013
TIC-TAC
Tempo que segue lento
Em desalinho e desalento?
Alma que se contorce no tic-tac dos dias!
Um senhor sábio na condução de todas as coisas.
Corrija os desatinos e abram-se as cortinas!
Quanta ilusão cega os olhos do crédulo!
Banhadas em esperanças!
Fantasiadas de fé...
Alma que se contorce no tempo sob a dor da espera...
À espera do fim no tic-tac das horas.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
REMISSÃO
Que todo tempo diga sim à razão
Que o vento toque esta nau
Que a vida seja emoção
Remoção
Remissão
Silente
Até um dia
AMAR INSANO
Amar sem dano é amar insano
Amar com alma, com o corpo
Amar em canto, sagrado e o profano.
Amar sem dano é correnteza suave
Tempestade noturna
Orvalho de manhã.
Amar sem dano é embebedar-se em loucuras felizes
É oferecer só pelo prazer de dar.
É viver e deixar-se morrer de viver.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
APENAS A FAVOR
Que nele as crianças tenham direito ao leite, ao pão e também à fruta e ao Toddy
Que de cada lado saia alimento para a boca do faminto
Que receba educação para a alma, povo que sabe sorrir das próprias “danuras”!
Sou a favor de que as pessoas leiam mais poesias para melhor saber viver
Que sejam mais generosas
Que não peguem o que não é delas
Que pensem nas crianças que precisam crescer e fazer um mundo melhor
Sou a favor de gestos mais simpáticos
Que dancemos gentilezas para com o próximo
Que todos os escândalos sejam apenas por beijo de língua em “restaurante de família”
Que escandalizem-se somente aqueles que não toleram diferenças
Sou a favor de um mundo em que todos recebam o bem que merecem
Que levem as reprimendas ou as remissões que necessárias
Que saibam rezar por dias mais justos
Que lutem por sóis mais democráticos
Sou a favor de meu próprio sonho.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
SÉRIE: CRÔNICAS DE MINHA VIDA
Me matricularam numa escola próxima. A única escola da zona rural em que morávamos.
Minha professora (soube a pouco tempo que desencarnara) chamava-se Tia Ilma. Eu era o dodói dela. Pequenina, cabelo de ouro, olhos azuis . Naquele tempo eram azuis e não verdes como agora. Não sei se mudara a percepção das pessoas ou se menina pobre de roça é bazé mesmo e qualquer olho claro é coisa de princesa reverenciada. Não sei se já sofria bullyng por ter biótipo de boneca da estrela. Lembrando, só tinha marca Estrela neste tempo.
Mas aqui a prosa e outra. É sobre a escola. Ou sobre uma estrada!
Minha mãe, tinha muitos afazeres e terceirizava a tarefa de me levar a escola ao meu primo, moleque mal educado literalmente ( a mãe dele dormia durante o dia pois trabalhava a noite em lugar que naquele tempo nem imaginava existir).
Meu primo era sádico em fazer maldades comigo. Além de me fazer chorar criticando minha branquelice fazia coisas que minha mãe não sabia. Mas não me lembro.
A única lembrança consciente que tenho é que para ir a escola era necessário atravessar pato, mato e caminhar numa estradinha que tinha vacas. Eu tinha muito medo, mas ele prometia que me levaria até atravessar a rodovia. E la ia eu, tagarela, contando histórias ao meu primo grande (ele deveria ter 16 ou 17 anos).
Quando no fim da historia, silêncio... Olhava para trás e meu primo havia me enganado me deixando sozinha no trieiro, no meio dos vacas. O fato é que ele parava, dava meia volta e ia embora sem que eu percebesse.
Ao descobrir isto eu voltava chorando e com medo pedindo ajuda que ele prometia e não cumpria. Sei que um dia ele levou umas chineladas de minha mãe, que achei ótimo, mas não sei dizer se foi por me deixar sozinha na estrada.
A sorte é que não me lembro de amar meu primo. Só me lembro que o ajudei e à família dele quando em dificuldades alguns bons anos depois. Mas continuo não amando- Devo voltar para minha estrada, onde permanecerei até a próxima viagem.
Minha violência nada mais é do que auto-defesa deste sol e desta poeira que me castiga na estrada.
Perdoe-me a dureza de meus espinhos.
by Glaucia
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
(IN)VISTA NA MADRUGADA
domingo, 10 de novembro de 2013
SOL
O sonho é o sol
O só é solidão em dó ré mi
O meu é o seu
O céu e o gosto do mel
Do ontem, do hoje ou jamais.
O sonho é o ponto
O pronto para o canto envolvido em manto
Do amanhã
Ou não
Ou sim
Em mim
Em ti
Em si
ONDE ESTÁ MEU SONHO
Solidão finda o sonho.
Faca afiada rasgando no peito a dor amarga do fel.
Viverei a raiva e injustiça até secar a mágoa
E saberei dizer onde está o sol de um abandono.
Em pleno dia
Em plena vida
Sou bicho ferido abandonado na estrada!
Grito desesperadamente meu sonho.
Esconde-se n'algum canto sombrio ou sagrado ?
Sob luzes tremulantes e inseguras na espera do calor do sol e da guerra.
Aonde estará meu sonho?
Sob efeito anestésico finge-se dono
Bêbado na igonância do porvir
Na calada da noite.
Em plena noite
Em pleno leito.
by G.R.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
ORACAO DO TEMPO
Um universo de dor.
Uma ventania sem nexo
sonho não expresso
gosto ácido e púrpura.
O tempo é o meu senhor
Tras para mim o mel
A bênção divina.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
O GOSTO - POR CLAUDIA GARCIA
NOTA MUSICAL
Simples e perfumada
Uma única nota em tom alto,
Quase inaudível e divinamente delicada!
Com gosto de Alpino inalcançável
E os meus sentidos?
A sorver notas a hipnotizar-me
Assim. Algo por dentro e rico!
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
SONHO DE ESTRELA
Sonhos são gotas de orvalho de madrugadinha
Na palma de uma folha ou ponta de uma estrela
No beijo de uma borboleta por sua flor.
É um arco-iris no horizonte
Que num riste se consome
Pós a curva ou da chuva
Ah o sonho é ousadia!
Risco, riso ou dor
Por um pôr
Por do sol, barra de um dia
(En)saio de cena quando o amargor acena
(A)colho o mel de minhas (a)venturas
terça-feira, 5 de novembro de 2013
DOR
Onde tudo isto se perdeu?
Procuro, procuro e não encontro os sonhos de outrora.
Só resta saudade!
Talvez em algum momento me entregue de vez...
De tão triste, nesta época passará toda a luz.
Levará consigo a esperança e a beleza de um dia.
Ficará só um vazio.
Solitário e longo vazio!
ACIDEZ
"Toda despedida é dor... tão doce todavia, que eu te diria boa noite até q amanhecesse o dia."William Shakespeare
Toda espera do porvir é ácida.
(... amo o ácido. O do tamarindo, o do limão e do seu expressar. )
Provoca dor contudo,
Provoca agradável salivação antes do encontro.
G.R.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
ARRISCAR-SE
Perder no (do) mundo
Na delícia do amanhã incerto
Na loucura das aventuras
Ver de olhos fechados
Cantar fantasias
Viajar curvas e montanhas ( russas?)
É rir de bordões sem sentido
Dizer bobagens enquanto dança como quer
É misturar-se ao todo e ao nada
De sabores, cheiros e doces de alecrins.
É ceder à razão ou à paixão
É assoviar uma hit popular no banheiro e depois...
Dormir domingo à tarde no piso frio.
Frutos do mar puxados em ervas, (ou ovos puxados?)
É cochilar no ombro de um amante
Enquanto sua voz vai sumindo no horizonte
Ser criança na alma,
Anjo na essência.
É levar em si a luz
domingo, 27 de outubro de 2013
ATÉ LOGO
Qualquer dia uma voz se cala
Apenas os olhos abertos
Vejo luzes!
Jamais saberei.
Qualquer dia o dia se vai,
Não haverá tempo para o adeus,
Não acontecerá um abraço apertado
Apenas o silêncio do até logo não pronunciado.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
LIBERTA-TE
(Em, ou a nosso favor!)
Cada movimento a sentir sua alma,
naquele movimento que me acalma
(Me clama, me chama)
Quero entrar.
Sentir-me importante no seu sonhar
Brincar de fazer-te voar.
Beijarei a cada instante
Sentirei o gosto insinuante
E tanto...
Provocar o colapso.
Aquele que une, e afasta, nao se basta.
No pedir-te por mais.
Adaptação Glaucia Ribeiro
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
RÓSEA PÁLIDA
Chama por dentro
Consome-se em ti
Ou de ti inflama que não possa entrar
Perco-me neste fogo
Feito luz que se desfaz em sombras
Perfeitas e cariciosas
Perfeitas sombras da alma
Que levam para si o ar.
Dê-me água para manter o fogo!
Desfaleço rósea, pálida,
Tempo sem minutos em que me enlouqueço
(Por um instante apenas)
Instante que me faz amante!
Amante de sonho e de menina.
Distante e viva
Ainda que rósea e pálida
Errante, nômade!
Sonho distante que ainda vive
Que sonha em mim,
Em ti.
By G.R.
Contribuição: R.C.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
O ESPETÁCULO
Uma cortina se abre devagar
Cores, formas, sonhos e fantasias passam pelos olhos, se alojam no coração.
Lentamente derretem-se geleiras inteiras que se derramam inundando todo um céu de estrelas aplacando fogueiras, causando afogamentos de saudade do amanhã que jamais virá.
Fica um não sei que de sem lar, sem eira, nem beira.
Uma sensação de canto de rouxinol, triste ao longe no perder-se do espetáculo que se finda.
Cerram se as cortinas, vermelhas de paixao e sangue nas veias. Glaucia
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
DOÇURA
Hoje sou pura doçura.
Doce feito fruta madura.
Sou brisa fresca em noite quente
Sou o mel de meus olhos,
A bênção de meu canto.
domingo, 13 de outubro de 2013
O SOL E O SEGREDO
Vida de cantos doces
UM MENINO POETA APRENDIZ
sábado, 12 de outubro de 2013
VENCIDO OU CAMINHANTE
Há momentos em que precisamos dizer não.
Gritar não e não olhar para trás.
Há momentos em que e preciso reconhecer
O "futuro não é mais como era antigamente"
Urgente é "jogar a toalha" e se dar apenas.
Apenas por vencido, agora
Há momentos em que a única chave é "viva e deixe viver"
Quando desistir passa à ato de coragem e sabedoria
Sonhar passa a ser dor,
Morrer passa ser amor,
Caminhar passa a ser viver,
Viver passa a ser servir.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
SONHOS E FLORES
Céu rosa, de sonho, de cheiros e cores.
Céu de flores, perfumes e senhores
[da noite e de todas as esperanças].
Faz em mim toda a solidão que minha alma consegue viver
[ou fenecer].
Então grito ao mundo todas as ramas de luz.
Sombras que em mim produz, derrama e dissolve-se.
[Feito agua fresca que se origina do barro]!
Nasce depois roseo de toda a dor !
Parte novamente em mil sonhos de perfumes e de flores.
[Rosas].
domingo, 29 de setembro de 2013
NA PONTA DO NARIZ
Que a nuvem de ignorância que te bloqueia a mente seja para ti o próprio caminho.
Ainda que grite, diante do universo, não reconheces o divino.
Ele está no coração e não na ponta do nariz.
Na ponta do nariz talvez só exista arrogância de quem se esconde construindo imagens no caminho dos menos previdentes.
Ou beleza de quem crê no amanhã e enxerga com o coração.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
LUA DOCE
Marcas de um tempo que se vai (se esvai)
Escorregam-me as memórias
(Correm, movem-se)
Cristais nos olhos, de luz!
Tons de todas as cores, flores e perfumes.
Sons de todos os odores e sabores
Suspiro a verdade destes dias.
Com os pensamentos soltos
Soltam-me aos ventos
De tempo (Em tempo)
Vagam-me em noites escuras
Luas cúmplices
Olhos doces
MOTIVOS
És belo!
Garoto, menino!
Sondo-te, pois,
És triste,
Quieto, solitário.
Ouço-te, pois,
És melodia
Grito, inocência
Sorvo-te, pois,
És pedra bruta
Precioso, honesto
Ainda que perca parte de ti
Ainda que não se alimente de meus beijos
Tenho em mim a intimidades secretas de minha memória.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
QUASE TIVE UM AMIGO
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
ABANDONO
O abandono tem cor prata reluzente,
Cheira a infinito
Ressoa inaudível
Absolutamente ensurdecedor.
Tem um gosto de nada,
Amargo tal qual o doce mais profundo
Gosto feito de vinho, de sangue
Tem o sal e o suor do medo
O abandono é algo meio assim sem dono,
Entardecer um sol inteiro e seus verdes,
Anoitecer uma lua inteira e suas sombras
Enternecer uma vida inteira e suas lanças.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
LANÇAS E JOIAS
Engano de meus olhos!
Sou todos os meus enganos.
Sou a própria lança afiada no peito que se confunde em sangue e jóias.
domingo, 15 de setembro de 2013
FICO NA CURVA,
Uma curva se faz vida, viva sinuosa
Verdes mares e matas em seus contornos
A luz do sol entre frestas roga pela esperança
Um gigante interior dorme por decadas
Perdido em sonhos ou pesadelos
Ataca e recua,
perdido em enganos.
O gigante, todo engano, cansado e só
move-se em curva sinuosa e hesitante.
Só quer chegar ao destino
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
MEL E LUZ
Restam-me os verdes dos mares,
Os verdes dos seus olhos, das matas,
Das inocências e incoerências.
Resta me o azul de uma alma,
O do seu céu, ou seu mel
Doces favos perfumados como luz.
domingo, 8 de setembro de 2013
TARDE DE DOMINGO
Nada mais triste que uma tarde de domingo.
O sol, em seu amarelo ouro, baixo como um adeus infinito.
Adeus triste e longínquo...
Fica um tom de saudade nao sei de que.
No pensamento im horizonte e apenas um fio de ouro.
Uma ausência de si mesmo!
Solidão de um universo imenso e estranho.
Penso na solidão de mim e queria, honestamente, ficar só...
Nao é ruim, nao é tenso, nao é nada.
É apenas uma tardinha silenciosa de domingo.
Glaucia Ribeiro
Foto: Marcos Marinho - tarde goiana.
sábado, 7 de setembro de 2013
MORTE E VIDA
Tens o medo do escuro
Tens o cheiro e o gosto da morte.
Faz frio....
Faz o desejo de que tudo seja apagado.
O escuro que pode apagar as dores?
Tens em si o medo da morte.
Doce morte da vida, da coragem, da verdade dividida.
Viva a morte das dores, de amores e senhores!
Viva o apagar da noite, a escuridão dos anseios,
Viva a tela azul, a luz rósea, o calor!
Que o medo seja saudade do que foi bom
Que a morte travessia de ilusão
A noite...ah a noite.
Que seja descanso, sonho de liberdade.
Glaucia Ribeiro
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
VERSO DE SETEMBRO
Viver o sempre, no escuro dos dias que voam em setembros secos e floridos. Viver o véu sagrado que somente protege dias dos proprios voos.
TODAS AS CORES
Amo-te todas as cores
Flores e jasmin
Todas plantara em mim
Para sempre amo-te
Em todos os tons perdidos
Em jogos e luzes de noite clara
Sagrado, segredo de nós
A FUGA DA SEREIA
Fujo do canto da sereia
Do medo da fome que sinto,
Fujo da fartura que desejo,
Da loucura que me finda.
Temo a noite escura que se finda,
Que traz do sol o poder,
Que me ofusque,
Que me assuste,
Que me custe.
Que me custe a alma.
UMA MONTANHA
Amo-te um monte
Uma montanha
Uma vida inteira
Uma morte “morrida”
Uma despedida inteira
Uma saudade imensa
Um adeus completo
Uma distância
Um até logo
Um até um dia
Amote, amo, te, e...
PETER DA VIDA REAL
Todo mundo cresce, menos Peter Pan.
Tem muita gente Peter Pan
Não cresce, não nasce, nem florece.
Assim... não cansa, não amansa, não pensa.
Tem gente que não quer seu ônus, fica sem seus bônus.
Tem gente que não fala, não cala, se espalha.
Todo mundo quer seu mundo.
Alguns apenas moribundos cegos e surdos
Perdem se em lugares imundos
Influenciados por insanos profundos
Sem eiras, beiras e quimeras.
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
"Eu sou sua menina viu? Ele é o meu rapaz..."
domingo, 25 de agosto de 2013
FELIZ ANIVERSÁRIO VITOR
Que seus dias sejam de paz.
A paz que nos concede, a paz que nos confere, a paz que no oferece.
Que todos os seus dias sejam de luz.
A luz que nos mostra, a luz que nos alumia, a luz que emana.
Que sua vida seja de confiança.
A confiança que nos ensina, a confiança que nos inspira, a confiança que nos envolve no exercio de sua tarefa.
Obrigada por tudo e continue vivendo muitos anos para que muitos mais de nós possamos desfrutar com você as benesses dos anos vindouros.
Ao meu terapeuta querido.
À quem me ajuda viver melhor.
Glaucia
terça-feira, 20 de agosto de 2013
FANTASIAS (AS SERENADAS)
Que falta faz a fantasia.
Falta faz o vício do bem que ela faz.
Por isto, preferi as brumas destas noites (que me cegaram os olhos)
As brumas e as noites...
Doces, serenadas, serenatas adornadas de enganos meus.
Tão meus, que em mim não mais existo.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
SOL E LUA
Prefiro Sansung, você prefere Apple
Sou Fiat. Você, Honda
Eu e Você...Tipo Claudinho e bochecha.
Tipo pão com manteiga.
Complemento dos contrários:
Uns gostam disso, outros daquilo, assim, assado,
Verdes, róseos, azul anil.
Samba enredo, samba de roda, samba do crioulo doido.
"Todo mundo quer amor. Quer amor de verdade"
Todo mundo tem direito de ser torto, morto, mofo, moco, porco...
Cada um na sua, cada um no seu, cada qual com seu mal, com seu sal e coisa e tal.
Assim, meio bege, meio tonto, meio beijo, meio entojo.
Mil abraços, sem cansaços, sem amassos, sem espaços.
E depois... A aurora
Um dia após o outro, sem tropeço, sem alvoroço.
Como um trovador, repentista, pessimista, ilusionista...
Sonhando, vivendo, tropeçando e levantando.
Tipo frio ou quente, morno ou calculista feito sopa no inverno.
Neste raio de tempo, (re)vendo (com)aceitos (re) aprendo, me prendo, me rendo, me aceno e me deixo,
Vou-me reto e direto ao raio , que temo, sem conceitos aceitos e pré-conceitos
Sincronia entre respiração e verso
Sintonia de amor juvenil que chegara com esquecimento e voltara em um momento.
Assim, azul, róseo, latente, somente SOL E LUA.
Por Glaucia & R.Chalub
domingo, 18 de agosto de 2013
O CÉU, AS ESTRELAS E O CORAÇÃO
A sensibilidade de meu amigo Falcrow me surpreenderá com tamanha beleza de poesia que público aqui em sua homenagem, para que possa compartilhar sem se perder...
Sim, a gente não quer se perder. A gente quer se juntar, se integrar, se encontrar. Este é o papel da poesia. Graças a Deus ela existe.
Por Leo Lima - Falcrow
Ai meu coração angustiado olhando um céu estrelado!
Longe nos pensamentos que o levam a crer que não será amado e que sozinho perecera.
Ai ai! Como pode uma alma bonita ficar longe de você?
Um coração sozinho não se contenta.
É necessário um coração companheiro para toda a vida , pois nele se espelha para ter sua vida serena longe de todos os conflitos que a vida nos trás,.
Seria isto que um coração diria ao ser rejeitado, se nele faltasse amor.
sábado, 17 de agosto de 2013
SUSSURRO DO TEMPO
do sol do meio dia, da preguiça numa rede.
Cachorro se coçando na varanda, galinha cacarejando no quintal e o dia que se arrasta lento.
Que tristeza sertaneja, que melancolia alternativa, que resto de outrora que ficara.
Põe-se o véu ignorância que garante a inocência do céu, mas escuta o sussurro do tempo.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
LIMÃO TAITI
a linha dos seus sonhos
a métrica de suas fantasias.
Quero gostar de tanto desgosto,
ou apenas sentir um gosto,
assim meio ácido,
limão china ou taiti.
Quero andar pelos caminhos da inocência,
viver a vida dos devassos e
ao final do dia voltar para casa embebido na saudade do depois.
Eu quero a loucura de seus devaneios,
as tristezas de seus versos, a solidão de seu altar.
By GR
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
POT-POURRI DE IDÉIAS
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Então... esta é sua manha, sua sanha, sua manhã.
Sua artimanha, sua charada, sua esperança, seu sonho.
Pequeno desejo, um ensejo, uma emoção e o gozo.
Sua charada, seu jeito assim, assado, de ser feliz.
A lua se esconde para dar lugar à madrugadinha fria, cinzenta, da cor da dor, que teima em se impor, qual borboleta presa em seu casulo. O Deus sol, rei dos farrapos, príncipe do nada, se impõe elegante, qual guerreiro vitorioso. A alma ferida, se consome na tristeza de lago solitário, condenado a evasão.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
QUE ASSIM SEJA
Que seja verdade, pura a alma, de nós, por nós.
Que a espera seja curta no prazer do encontro, sejam quentes os abraços, os braços se percam no espaço.
Que o passo vá além do cansaço e o olhos fiquem abertos às cores de vida nova.
Que sejamos a descoberta, os sentidos e o resgate de emoções infantis perdidas.
Que sua mente, aberta renove sua sabedoria.
Que a alma seja sonho em quintal com pé de manga,
Que seja leve, a nuvem, como o doce de seu dom.
by G.R.