segunda-feira, 28 de outubro de 2013

ARRISCAR-SE

Arriscar-se é perder-se
Perder no (do) mundo
Na delícia do amanhã incerto
Na loucura das aventuras
Perder-se é estar em si
Ver de olhos fechados
Cantar fantasias
Viajar curvas e  montanhas ( russas?)

É rir de bordões sem sentido
Dizer bobagens enquanto dança como quer
É misturar-se ao todo e ao nada
De sabores, cheiros e doces de alecrins.
Arriscar-se é perder-se,  derreter-se na emoção
É ceder à razão ou à paixão
É assoviar uma hit popular no banheiro e depois...
Dormir domingo à tarde no piso frio.
Perder-se é arriscar-se, aprender um prato novo.
Frutos do mar puxados em ervas, (ou ovos puxados?)
É cochilar no ombro de um amante
Enquanto sua voz vai sumindo no horizonte
Arriscar-se é perder-se em ser feliz
Ser criança na alma,
Anjo na essência.
É levar em si a luz


domingo, 27 de outubro de 2013

ATÉ LOGO

Qualquer dia uma voz se cala
Apenas os olhos abertos
Vejo  luzes!
Jamais saberei.

Qualquer dia o dia se vai,
Não haverá tempo para o  adeus,
Não acontecerá um abraço apertado
Apenas o silêncio  do até logo não pronunciado.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

LIBERTA-TE

De suor acanha-se o seu pudor
(Em, ou a nosso favor!)
Cada movimento a sentir sua alma,
naquele movimento que me acalma
(Me clama, me chama)
Liberta-te!
Quero  entrar.
Sentir-me importante no seu sonhar
Brincar de fazer-te  voar.
Navegarei-te desfiladeiros
Beijarei a cada instante
Sentirei o gosto insinuante
E tanto...
Provocar o colapso.
Aquele que une, e afasta,  nao se basta.
No pedir-te por mais.
By RC
Adaptação Glaucia Ribeiro

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

RÓSEA PÁLIDA

Dói em mim um corpo!
Chama por dentro
Consome-se em ti
Ou de ti inflama que não possa entrar

Perco-me neste fogo
Feito luz que se desfaz em sombras
Perfeitas e cariciosas
Perfeitas sombras da alma

Que levam para si o ar.
Dê-me água para manter o fogo!
Desfaleço rósea, pálida,
Tempo sem minutos em que me enlouqueço

(Por um instante apenas)

Instante que me faz amante!
Amante de sonho e de menina.
Distante e viva
Ainda que rósea e pálida

Errante, nômade!
Sonho distante que ainda vive
Que sonha em mim,
Em ti.


By G.R.

Contribuição: R.C.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O ESPETÁCULO

Uma cortina se abre devagar
Cores, formas, sonhos e fantasias passam pelos olhos, se alojam no coração.
Lentamente derretem-se geleiras inteiras que se derramam inundando todo um céu de estrelas aplacando fogueiras, causando afogamentos de saudade do amanhã que jamais virá.
Fica um não sei que de sem lar, sem eira, nem beira.
Uma sensação de canto de rouxinol, triste ao longe no perder-se do espetáculo que se finda.
Cerram se as cortinas, vermelhas de paixao e sangue nas veias. Glaucia

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

DOÇURA

Hoje sou pura doçura.
Doce feito fruta madura.
Sou brisa fresca em noite quente
Sou o mel de meus olhos,
A bênção de meu canto.

domingo, 13 de outubro de 2013

O SOL E O SEGREDO

Sol de amanhã, tímido!
Filho de uma madrugada longa 
Raio de luz sorrateiro por frestas,
Memórias de meus sonhos!
Loucura de dores e de mil sabores 

Salve
A  caminhada 
A estrada 
A revoada 
A própria debandada 
A curva 
O nada

Ardil de dias vivos
De pimenta rosa de sabores
O sol..
Vida de cantos doces 
Velhos doces de minhas vontades
Sagrado de meus segredos

UM MENINO POETA APRENDIZ

https://www.youtube.com/watch?v=OZ6H7PNYmnM&feature=youtube_gdata_player

sábado, 12 de outubro de 2013

VENCIDO OU CAMINHANTE

Há momentos em que precisamos dizer não.

Gritar  não e não olhar para trás. 
Há momentos em que e preciso reconhecer

 O "futuro não é mais como era antigamente"

Urgente é "jogar a toalha" e se dar apenas.

Apenas por vencido, agora
Há momentos em que a única chave é  "viva e deixe viver"

Quando desistir passa à ato de coragem e sabedoria

Sonhar passa a ser dor,
Morrer passa ser amor,
Caminhar passa a ser viver,
Viver passa a ser servir.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

SONHOS E FLORES

Céu rosa, de sonho, de cheiros e cores. 
Céu de flores,  perfumes e senhores
[da noite e de todas as esperanças].
Faz em mim toda a solidão que minha alma consegue viver
[ou fenecer].
Então grito  ao mundo todas as ramas de luz.
Sombras que em mim produz, derrama e dissolve-se.
[Feito agua fresca que se origina do barro]!
Nasce depois roseo  de toda  a dor !
Parte novamente em mil sonhos de perfumes e de flores.
[Rosas].