quinta-feira, 9 de abril de 2015

DESILUSAO

Acontece derrepente como uma surpresa de final de festa.
Choque de realidade sem eira nem beira, assim na respiração presa num peito desavisado.
A festa foi fantástica! Farta e promissora. 
O futuro parecia dourado em cores anis de doces e alfenins goianos.
Mas acabou.  "A luz apagou".
E a vida segue, rumo a novas ilusões.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

BICHO DO MATO ( Glaucia Ribeiro e Bruno Costa)

Minha vida é um tormento insessante!
Sinto-me.

Bicho acuado,
Do mato,
Desconhecido.

Cavalo de Aço
Cavalo de Fogo
(Quente ou frio?)
Cavalo de Tróia!

Tróia é falso!
Sou fraude!
Não!
Sou pedra.
Na imobilidade de uma árvore seca do cerrado hoje sou  de morte.

"Morte e vida severina!"

Fogo que retorce as árvores mas as mantem vivas, em tormenta.

Aço em labaredas por dentro vivas, como o fio da navalha.

Folhas secas de verde  olhos e as lágrimas   esfriam as labaredas do estábulo.

Coração psicótico preso em meu corpo de chamas!

Corpo em chamas vibrando  no peito em aço.