quarta-feira, 10 de outubro de 2012

OLHOS N’ALMA




Olhos da tristeza e da solidão, que encantam, fascinam, envolvem e atraem (ou traem)
São como imãs que puxam para si, consomem, somem, engolem céu profundo de estrelas.
Olhos profundos de ser bicho homem, homem do bicho, de oceano profundo ou de ondas revoltas ou rasas
Olhos miúdos, parados, inexpressivos no bravio e irrequietos  quando selvagem
Faróis a luminar  corações em noites escuras  de tristeza
Botões de rosas esperando orvalho para desabrochar.
Pérolas negras incrustadas  n’alma
Mágicos olhos, vivos, reluzem e refletem  mil cores, mil dores, mil amores, mil delicias, de açúcar, de algodão doce rosa, azul, laranja de branco infinito.
By GR

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