Olhos da tristeza e
da solidão, que encantam, fascinam, envolvem e atraem (ou traem)
São como imãs que puxam para si, consomem, somem, engolem céu
profundo de estrelas.
Olhos profundos de ser bicho homem, homem do bicho, de
oceano profundo ou de ondas revoltas ou rasas
Olhos miúdos, parados, inexpressivos no bravio e irrequietos
quando selvagem
Faróis a luminar corações em noites escuras de tristeza
Botões de rosas esperando orvalho para desabrochar.
Pérolas negras incrustadas n’alma
Mágicos olhos, vivos, reluzem e refletem mil cores, mil dores, mil amores, mil
delicias, de açúcar, de algodão doce rosa, azul, laranja de branco infinito.
By GR
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