Amo este jeito de um nariz arrebitado
De cabelos encaracolados
De timidez desmotivada
Com jeito de
criança.
Amo este medo da prisão,
Esta paixão das entranhas de destreza pueril
Esta habilidade animal em coração de semideus (seminu)
Esta alma sofrida destemida de um ser
valente.
Em olhar sem fim de
sorriso frouxo e amarelo
Amo esta rebeldia sem sentido que só por si mesmo luta
Majestade de outrora
em gloriosa couraça
Mendigo de agora, de dores e penas e penalidades.
Sois do doce o amargo,
Solidões de tristezas que não mostra mas me rouba.
Amo quem de mim se oculta a Fé e esperança
Frustra, enlouquece ilusão que me empobrece
Amo quem me faz anjo
malfeitor mas existe em mim perene.
Glaucia
ago/2012
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