Principado dos escuros, escusos, negros rumos de paradas
sombrias. Assim, como vulto de movimentos sutis, em passos leves pela vida,
atiça ao espaço negro fagulhas de luz luxuriante como portas que se abrem para
alma.
Em verdes matos contempla-se sombras sobre as quais
expande-se loucamente em guerra por cores e vida, branca como neve ou nuvens ou
leite. Em espaços roubados pelo tempo e ousadia nascem, no fulgor do fogo,
finos raios em todas as cores, que tomam para si as sombras que engole sorvendo
o vinho doce néctar do universo.
Como portas que se fecham para o mundo, em principado dos matos, naturezas e bichos,
do sol que escalda a terra, renasce na brancura das neves, das nuvens ou do
leite. E o rio corre para o mar, em bravas curvas e melodias. By GR . Set/2012
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