terça-feira, 18 de setembro de 2012

O FENECER



O que não tem fim no final está. Ou não.
As coisas não se acabam, elas se transformam. A mente gira, roda, o ar quente entra preguiçoso pelos pulmões. Em dor dramática, de cotovelo ou da alma, que amarra o estomago.
Mágoas, águas, rolam em lágrimas de sal ou de açúcar, dissolvendo-se no vento, na cabeça de vento, de tormento, em pensamento absurdo, desconexo.
Assim, a meia noite, ao meio dia, até o por do sol, que espera pelo dia seguinte, como mais um sopro de esperança singela que se manifesta em pensamentos otimistas e racionais alternados com tristezas infinitas.
Oh que dia terá fim? Quando será o momento do descanso, do sono reparador, do navegar em águas mansas? O momento do remanso, em braços firmes, brados mansos de cheiro quente.
Será o dia da liberdade. Voo sobre perdas e perdidos anseios até o esquecer! Até o fenecer! Até o perecer! Até o amanhecer!
By G.R. 
Set.2012

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