O que não tem fim no final está.
Ou não.
As coisas não se acabam, elas se
transformam. A mente gira, roda, o ar quente entra preguiçoso pelos pulmões. Em
dor dramática, de cotovelo ou da alma, que amarra o estomago.
Mágoas, águas, rolam em lágrimas
de sal ou de açúcar, dissolvendo-se no vento, na cabeça de vento, de tormento,
em pensamento absurdo, desconexo.
Assim, a meia noite, ao meio dia,
até o por do sol, que espera pelo dia seguinte, como mais um sopro de esperança
singela que se manifesta em pensamentos otimistas e racionais alternados com
tristezas infinitas.
Oh que dia terá fim? Quando será
o momento do descanso, do sono reparador, do navegar em águas mansas? O momento
do remanso, em braços firmes, brados mansos de cheiro quente.
Será o dia da liberdade. Voo
sobre perdas e perdidos anseios até o esquecer! Até o fenecer! Até o perecer! Até
o amanhecer!
By G.R.
Set.2012
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