terça-feira, 20 de novembro de 2012

ANSEIO DE LIBERDADE



Liberdade é solidão que bate a porta atrás de si
 É semeadura de amargor disfarçada na ilusão
Soltura de correntes, que arrastando em pensamento
É o nó de laço que não se desfaz e que se faz no tempo embaralhando no vento
 É mentira do arbítrio caçoando a canção que canta no exílio
Liberdade, oh liberdade!
Que gosto tem além do mel ou do fel que jaz naquele caminho?
Prisioneiro da liberdade que provoca rebeldias insones e incomuns
 Liberdade do corpo que arde em curvas de rio que corre
Chamas cercadas por labaredas
Liberdade da tristeza, manchada de saudade do tempo que não se foi
Sê como brisa sem direção!
 A quantas anda liberdade?
Por onde esconde suas asas profanas de anjo caído (caindo)
Em vidas mal vividas a espera da alforria?
Voa liberdade, nas asas dos anjos de luz e traga o tempo em ponteiros céleres
Proteja seus homens, deuses e semi-deuses que em devaneios se perdem
Venha liberdade, em campos dourados de alecrim que pinta almas de arco-íris
Faça sombra que acolham sombras interiores assim

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