sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A VIDA NÃO PARA, FOGE




Triste, como se a alma fugisse de si, como se o anjo se fosse, como se não houvesse nada mais que fizesse sentido.
Triste, como se sangrasse o coração, que dói pelo sonho que se vai no horizonte ou se esvai entre os dedos
Triste  pássaro solitário, que canta o inaudível, sem som, sem dom, sem dia e sem noite
Triste até não querer mais, até morrer de viver e viver de morrer até o fim
Triste como se fosse alto mar sem sinal de vida quando a noite chegou e a lua não veio
Voa passarinho! Saia da gaiola rumo sua triste solidão, rumo sua ilusão ou desilusão
Voa pássaro triste, sem pouso, sem rumo, sem alma que fugiu
Voa pássaro amado, como se pudesse voltar fugindo de si mesmo
By G.R.

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