terça-feira, 30 de julho de 2013

UM CRISTO NA TERRA DO NUNCA

De braços abertos um cristo  sibila
Príncipe  desencantado por princesa de barro qualquer,
Dia qualquer, um dia...qualquer dia!
Distante  terra do nunca,  és luz, imagem, ação e fantasia
(Ou és apenas um cego na escuridão!)
Restos d'outros dias, versados no vinho ou em mate gelado.
Louco longe como estrelas, de brilho agudo
Sibilante  ponta de agulha a atravessar um tecido doce de algodão.
Alva nuvem num sonho de criança de braços estendidos
Um cristo na terra do nunca.

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