Rei de marginais,
Sua coroa é de latas
Seu manto feito de trapos
Seu castelo... são bueiros e calçadas
Seus súditos, os drogados, alcoólatras e sem rumos
Rei de esfarrapados e desvalidos
Perdera-se nos caminhos! Andas em círculos!
Não vive, não sente, não precisa
Seu corpo não faz sentido, sua cabeça se liga ao nada
Recolhe-se sozinho para a morte longe das vistas dos seus?
Como se nada existisse, como se existisse apenas o nada.
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