Fui a garota do cabelo desgrenhado, da roça e das
bonecas de pano.
Fui a mulher das
curvas intempestivas, das lutas, das louças, da pia.
Fui a sabida da
internet, que engole e vomita informações.
Ou apenas a poetisa,
sensível, que deseja o abraçar-te em
votos de melhor ano vindouro.
Fui ainda aquela que não se
importa com as aventuras funestas,
loucas e improvisadas ou com as paixões do corpo.
loucas e improvisadas ou com as paixões do corpo.
Aquela que jurara
apenas o amor do coração, o que para sempre levará e honrará ainda que agora
zangada, de espírito e orgulho feridos.
Fui a garota
desgrenhada, da roça, que não desejara a
aliança material, mas amara o espírito que lhe põe a chorar em versos e trovas.
A garota da boneca de
pano, do perdão pela ignorância, se piegas ou vulgar pareça.
Para a mulher das
curvas intempestivas, que ainda o sou, apenas as perdas.
Uma pena de perda...
Uma pena...
Uma perda...
Fui a mulher das
curvas intempestivas que amou o espírito,
em versos e trovas, que de tão seu vai-se ao vento.
em versos e trovas, que de tão seu vai-se ao vento.
Espírito em trovas e
versos, tão do vento que se vai com o universo.
Infinito universo.
By G.R.
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