Sou o porto seguro
de águas profundas e limpas.
Só, sou preso à margem a esperar pelo navegante.
De tão solidão quase morto renova-me o vento,
Brisa que
zomba, zombeteira a sabotar a espera
Margem de terra firme,
espera sua embarcação que hora tomba sedenta!
Porto seguro segura suas amarras, abriga suas
forças.
Ciclos de sol e de lua, ventos e tempestades
Ainda está lá o porto que sou:
Refúgio de
mar bravio
Navegante a deriva
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