terça-feira, 17 de janeiro de 2017

CORAÇÃO RUBRO

Eu quis o coração rubro sangue em sangrias embriagadas
Quis o peito em sal, sol e sombras uivantes
O perfume de gente viva na lida e
toda a ventania de um parque em deserto
Quis o desterro de um desatino de desconcerto
A ilusão alucinógena da verdade feito agulhas doidas e cerradas.
Eu quis o vermelho lacinante manchado de negro
A loucura fanática na paz de uma mata
Eu quis o som de uma risada sonora e a
força de um canto sagrado. 
 

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